O Julgamento e sua Criança Interior

O Julgamento e sua Criança Interior

Autor desconhecido – Adaptado por Jakeline Ferreira Zeque

A nossa criança interior, nunca morre. Ela nos acompanha até a fase adulta, independente da nossa idade. É ela que mantém acessa a chama da
inocência, imaginação, criatividade, diversão, aquele olhar meigo e doce, enxergando a vida de forma simples, sem as complicações do mundo adulto. Mesmo com nossos desafios e responsabilidades, nossa essência continua viva, permitindo que voltemos ao passado, para relembrar as coisas boas que fizemos.

Em geral, a criança toma tudo que lhe é dito como verdade, principalmente se são falas pronunciadas por pessoas que a criança entende como sendo importantes ou referência em suas vidas. Acontece, porém, que nem todas as coisas que ouvimos nessa fase de nossas vidas são positivas e isso pode afetar diretamente nosso EU adulto, especialmente no que se refere aos momentos em que temos que tomar decisões que envolvam nosso julgamento.

No mundo atual, em constante movimento, estamos sempre sob pressão para agir rapidamente, sem perder tempo pensando nos fatos. Precisamos garantir que nossas ações e decisões estejam fundamentadas na realidade. Isso não só pode nos levar a conclusões erradas, mas, também, pode causar conflitos com outras pessoas, que podem ter tirado conclusões bem diferentes sobre o mesmo assunto.

Um método utilizado para evitar esse tipo de problema é a “escada da Inferência”, também conhecido como “processo de abstração”.

A Escada da Inferência descreve o processo de pensamento pelo qual passamos – geralmente sem perceber – como degraus em uma escada. Ao usá-la aprendemos a voltar aos fatos e usar nossas crenças e experiências para um efeito positivo e não permitimos que elas limitem nosso campo de julgamento. Seguir este raciocínio passo a passo pode levar a melhores resultados, com base na realidade, evitando erros e conflitos desnecessários.

O processo de raciocínio passo a passo (em degraus) ajuda você a permanecer objetivo e chegar a uma conclusão compartilhada sem conflito.
Podemos utilizá-lo em qualquer estágio do pensamento. Em cada etapa, pergunte a si mesmo o que você está pensando e por quê. Conforme você analisa cada etapa, pode ser necessário ajustar seu raciocínio, alterar alguma suposição ou estender o campo de dados selecionado.

Existem muitas técnicas que nos ajudam a acessar nossa Criança Interior de forma racional, sem julgamentos precipitados e tirando o melhor dela para nossas tomadas de decisão. Muitas emoções surgirão à medida que esse “contato” for acontecendo.

No entanto, o importante é apreciar a jornada interior e aprender a aceitar nossa história e a nós mesmos, como toda criança que desconhece as complicações do que é ser adulto.

Jakeline Ferreira Zeque

Assistente Educacional, conteudista, e analista em atendimento ao cliente com experiência em Outsourcing e BPO. Formada em Marketing e pós-graduada em Gestão de Negócios, aplica seu conhecimento em diversas áreas para otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

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