Despertar para quem você quer ser hoje, requer desapego de quem você precisou ser até esse momento

Despertar para quem você quer ser hoje, requer desapego de quem você precisou ser até esse momento

A pior DOR é aquela que fingimos não sentir!

Chega um momento em nossas vidas em que fingir SER feliz socialmente, sorrir quando não queremos e tentar ser forte quando nos sentimos
frágeis, começa a perder o sentido, além de cansar e se tornar desesperador.

Nem tudo está bem e nem sempre estamos confortáveis, mas parece que nos sentimos obrigados diante a uma sociedade a ser: pessoas alegres, felizes e tolerantes a tudo, na maior parte do contexto de nossas vidas.

Fingir é doloroso, e já é tempo de percebermos essa realidade. Quantas vezes fingimos que está tudo bem, mesmo quando realmente não temos nenhuma razão para estarmos felizes ou contentes?

Há circunstâncias complicadas que exigem acessarmos emoções como a tristeza ou raiva. O fato de parecerem negativas não significa que não são saudáveis, pois toda emoção traz uma mensagem, e o autoconhecimento nos ensina a reconhecê-las. É normal sentir tristeza quando nos
decepcionam ou quando uma pessoa que amamos adoece. Sentir tristeza é normal e faz parte da vida. A forma como lidamos com esta emoção é que fará toda a diferença.

Não há nada mais doloroso do que tentar fingir estar bem quando alguma coisa te prejudica no interior. Isso acaba se voltando contra nós, o que pode nos envolver numa espiral que absorve e aperta nossas almas.
Quando vivemos uma experiência de não aceitação, ela permanece enraizada em nossos corações, logo, nossa alma também adoece.

Não reconhecemos muitas vezes, que nossas emoções estão nos envenenando e enfraquecendo, porque não apenas vivemos “enganando”
aos outros, mas principalmente, a nós mesmos.

Por esta razão, é necessário aprender a reconhecer o nosso estado atual, mapear os nossos fantasmas mentais e nos livrar da obrigação de estarmos sempre perfeitos e prontos.

Comece a mostrar quem de fato você é! Embora seja possível enganar algumas pessoas, você não pode enganar a sua própria consciência. “Fingir ser o que não somos apenas nos causa desconforto e até mesmo doenças como depressão, ansiedade, fadiga, lentidão, falta de esperança, insônia e até a irritabilidade”.

Busque sua autenticidade, revele quem você é a cada momento. É importante se permitir cometer erros e não ter vergonha de seu passado, pois existe um caminho para conseguir tudo isso; e ele só pode ser feito se caminhar por ele.

Se enfrentar tudo isso, terá melhores condições de reinventar a sua vida, e mais do que isso, honrar a sua história e reescrever o seu destino.

Vamos reconhecer, aceitar as nossas luzes e as nossas sombras. A lição mais importante de nossas vidas, está em conhecer, aceitar e nos amar,
mesmo que tenhamos que desaprender muitas coisas ou abandonarmos algumas crenças e manipulações às quais nos submetemos durante tantos anos.

Essa transformação depende de uma escolha, de uma decisão: Se autoconhecer para se curar; para curar a Alma e seguir em frente. Sei que não é fácil, mas certamente a escolha mais assertiva a se fazer, pois a vida é finita e ao final dela, um dos maiores arrependimentos que podemos ter é o de olhar parta trás e percebemos que vivemos uma vida sem ser fiel à nós mesmos.

Pense nisso!

Patrícia Buarque

Especialista em Gestão Emocional, dedicada ao desenvolvimento de pessoas, liderança, Mindfulness, relacionamento interpessoal e saúde mental.

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