O contexto da Inteligência Emocional ganha espaço e relevância nos mais diferentes cenários profissionais. A função de Síndico, diante as inúmeras responsabilidades e obrigações diárias, está diretamente ligada às relações interpessoais. O Síndico seja ele profissional ou morador necessita reconhecer suas competências, assim como, aprender a lidar com os fatores emocionais para solucionar conflitos, administrar as relações internas, gerir seus administradores, terceiros, parceiros, conduzir assembleias e zelar por um convívio harmonioso e de respeito em seus condomínios.
A palavra emoção vem do latim EMOVERE, onde o “E” significa energia, enquanto o “MOVERE” traduz movimento. Na prática, podemos resumir que EMOÇÃO é um conjunto de respostas químicas e neurais baseadas nas memórias emocionais, e surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo.
Uma das principais características da Inteligência Emocional está na capacidade de controlar impulsos e canalizar emoções. Podemos afirmar que ambas são de fundamental importância para um síndico obter sucesso em suas funções. Diante da possibilidade de palestrar sobre Inteligência Emocional a Síndicos em diferentes estados brasileiros, ofereço a eles, a oportunidade de refletir sobre duas questões:
1. O que te satisfaz no papel de Síndico?
2. Qual a imagem que te define quando está lidando com conflitos?
As respostas são diversas, mas algumas muito comuns: gostar de lidar com pessoas, ser paciente, ter eficiência para
solucionar conflitos e gostar da profissão.
Um ponto importante para compreendermos o papel da Inteligência Emocional, é definirmos a diferença entre emoções e sentimentos.
Muitos afirmam sermos capazes de controlar as nossas próprias emoções, mas o processo emocional é químico e ocorre por diferentes neurotransmissores – substâncias produzidas nos próprios neurônios, as quais se encarregam de transmitir as mensagens recebidas. Sendo assim, a nossa capacidade está focada para potencializar a consciência de como reagimos diante a cada emoção que nos é gerada.
Exemplos: Quando um síndico está em uma reunião entre condôminos e algo nela ocorre gerando discussões, reclamações e até ofensas sobre a sua atuação profissional – se torna difícil controlar o tipo de emoção que será despertada no Síndico – ou seja, se os pés formigam, o corpo esquenta ou o sentimento de raiva e frustração surge, todos são inconscientes.
A capacidade para a Inteligência Emocional se dá na medida em que ao reconhecer as mudanças em seu temperamento, o síndico consiga controlar as respostas e o impulso para dar continuidade à reunião e até mesmo para apresentar alternativas e soluções aos problemas apresentados.
Nota que o desafio está para gerir os sentimentos que ficarão diante das emoções geradas. Eis o processo da Inteligência Emocional.
Estratégias para melhor conduzir as relações se tornam cruciais e necessárias no processo de aprendizagem a este
profissional. Aprender como informar as regras obrigatórias sendo elas necessárias para o melhor convívio, também
possuem técnicas para aumentar o nível de compreensão.
Adotar postura protagonista e evitar o papel de vítima é outra dica de ouro ao Síndico que deseja obter sucesso em sua jornada profissional.
Exercícios para relaxar a MENTE, controlar o stress e a ansiedade podem contribuir de forma positiva, se praticados
com disciplina e rigor.
Desejo a todos os profissionais do setor consciência para sempre buscar recursos e alternativas para melhor conduzir
suas atividades e sentimentos diários.
“Quando acreditar que já deu o seu melhor, duvide, você pode ir muito mais além!”
Paula Souza
CEO e Diretora Educacional e de Aprendizagem da Paso Treinamento